Olho pra esse mar e percebo a beleza, a realeza!
Mas elas não são minhas!
Eu quebro a harmonia.
Dou voz à hipocrisia
Mas vivo ao modo meu!
Em terra de imigrante nada è verdadeiramente da gente.
E o que você acha que te pertence,
Um leva pra longe, pra bem distante.
O que eles querem mesmo è nos jogar pra fora.
Da mesma forma que o mar descarta os corpos mortos.
Mas eles mesmos foram alem do mar.
Chegar na terra de onde eu vim.
Onde o mar è só meu.
Aqui não era assim como è,
Tinha fome, miséria e guerra.
Eu acho que chegou a hora do mar de La devolver seus mortos,
O problema è que eu bebi daquela água.
Agora ele também è meu.
Meus híbridos me fazer ser cidadão de dois mundos.
Nos dois mundos sou meio deslocado.
Não cabe beleza nem realeza, só sutilezas.
domingo, 22 de novembro de 2009
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